quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Deixe seu carro em casa hoje!

É comemorado no dia 22 de Setembro o DIA MUNDIAL SEM CARROS, um movimento que começou em algumas cidades da Europa nos últimos anos do século 20, e desde então, vem se espalhando pelo mundo, ganhando a cada edição mais adesões nos cinco continentes. Trata-se de um manifesto, uma reflexão, sobre os gigantescos problemas causados pelo uso intenso de automóveis como forma de deslocamento, sobretudo nos grandes centros urbanos, e um convite ao uso de meios de transporte sustentáveis, entre os quais se destaca a bicicleta.. 
É importante lembrar e incentivar, pois a maioria dos brasileiros desconhece a gravidade das emissões de gases do efeito estufa provocada pelo setor de transportes.

O planeta precisa que, ao menos, tentemos nos adaptar a um estilo de vida menos dependente de carros, com menos poluição, trânsito e dióxido de carbono. Temos que chamar a atenção para a necessidade de investir em métodos alternativos de locomoção, melhorar a qualidade do inventário de emissões de veículos nas capitais brasileiras e exigir melhor controle de emissões das frotas de ônibus e caminhões no país. Uma boa iniciativa começa por nós mesmos! Tente, pelo menos hoje, adotar uma vida mais saudável para você e para o nosso meio ambiente, o Planeta Terra agradece! Vá de bicicleta, a pé, patinet, patins..!
Temos uma certa dificuldade em nos desapegar dos carros pois desde pequenininhos aprendemos e somos condicionados todos os dias, pelas pessoas que nos cercam, pela televisão e mídias em geral, de que carros são uma coisa ótima, e não nos mostram o seu lado ruim. Carros são úteis sim, mas não precisamos de tantos e a todo momento. Até porque são eles uns dos maiores causadores do efeito estufa e do aquecimento solar. Ou você acha que todos esses carros nas ruas não tem culpa na chuva que não quer cair pra nós já faz um bom tempo? Pense nisso.

E lembre-se sempre: As portas do carro também servem para sair dele.

Beijos da Lua'



Informações úteis:
O setor de transportes representa 8,6% do total das emissões do país e mesmo assim tem ficado renegado pelo Poder Público brasileiro. No plano nacional, o Governo Federal divulgou em dezembro passado, durante a Cúpula do Clima em Copenhague, uma meta de redução das emissões entre 36,1% e 38,9% até 2020,. Este compromisso, assumido voluntariamente pelo Brasil, está previsto na Lei que institui a Política Nacional sobre Mudanças do Clima – aprovada também em dezembro de 2009. Ela define a formulação de planos para redução das emissões por setor de atividade econômica. O setor de transportes ficou de fora desse planejamento, como se não merecesse ser tratado prioritariamente. 
Em São Paulo, a Política Estadual de Mudanças Climáticas, aprovada igualmente no ano passado e regulamentada em junho de 2010, prevê que o estado reduza em 20% suas emissões de gás carbônico (CO2) até 2020, em relação aos níveis de 2005. Novamente, o setor de transportes, responsável por cerca de 50% das emissões de CO2 paulistas, não foi levado em consideração. Não há estratégia, metas e portanto vontade para abordar questões fundamentais como programas para renovação da frota caminhões ou políticas de incentivo ao transporte não-rodoviário. 
“É preciso que se tenha em mãos os Inventários Nacional e Municipais de Emissões de Gases de Efeito Estufa atualizados e um Estadual elaborado. Só com eles será possível para o Poder Público e empresas definirem políticas para redução das emissões desses gases”, afirma Nicole Oliveira, coordenadora da campanha de Clima do Greenpeace Brasil.
Abrir mão do carro significa alterar o estilo de vida das pessoas, por isso, é um processo que não acontece da noite para o dia. São décadas de incentivo econômico, político e cultural a esse tipo de transporte. Mas o Greenpeace ressalta também o estímulo à mudança, incentivando o transporte coletivo, a carona solidária e meios alternativos de transporte.


3 comentários:

  1. Lendo o post e obviamente considerando bastante pertinente a a proposta passei a refletir um pouco sobre a consciência ambiental de alguma pessoas ao meu redor e até mesmo minhas próprias atitudes.

    Aqui em Kaloré é muito engraçado. A cidade é minúscula, os lugares a ir geralmente são muito perto se comparados a cidades como Maringá, Apucarana, Londrina e cidades maiores até.

    Mesmo assim é ruim de alguém ir à padaria de manhã a pé; é ruim de vermos quem tem carro deixá-lo na garagem no final de semana pra fazer um passeio ao luar; é igualmente impossível imaginar as pessoas irem para o trabalho sem seus magnifícos possantes.....

    Esses dias estava indo pra escola a pé, me perguntaram porque não estava de motocicleta e ironicamente respondi que não tinha dinheiro para abastecê-la....

    Obs: Luana, parabéns pelo blog. É uma baita ferramenta ainda bastante sub-utilizada aqui na nossa cidade.... Abraços.

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  2. Pois é, em uma cidade como kaloré, quem precisa sair num sábado a noite de carro?
    Mas o carro é símbolo de "status" na vida kaloreense... o que ocasina aquele trânsito parado na única avenida da cidade, nas noites de sábado...

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  3. O PIOR É QUE EM KALORÉ AS PESSOAS E NÃO TEM PRA ONDE IR, ENTAUM PASSAM 70 VEZES NO MESMO LUGAR D CARRO. PQ NÃO FICA ALI SENTADO DE UMA VEZ? NÃO DA NA MESMA? SEM CONTAR OS QUE QUASE PARAM O CARRO NO MEIO DA RUA D TÃO DEVAGAR.

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